As autoridades ugandesas encerraram o posto – fronteiriço de Bunagana, cujo lado congolês foi conquistado em Julho pelo Movimento de 23 Março (M23), que afastou o exército regular congolês e têm vindo a utilizar, segundo Kinshasa, para recolher dinheiro.
“Os (responsáveis) congoleses se queixam que o M23 cobram os camiões e as mercadorias que atravessam a (fronteira), e a pedido do governo (da República Democrática do) Congo, encerramos a fronteira” neste momento, disse Felix Kulayigye, porta-voz do exército ugandês.
Um relatório de especialistas da ONU, em meados de Outubro, acusa Uganda, mas também o Rwanda de apoiar “activamente”, o M23, grupo composto por ex-rebeldes integrados em 2009 no exército congolês depois de um acordo de paz, mas que se amotinaram na primavera, afirmando que o acordo não havia sido totalmente respeitado.
O M23 controla actualmente uma parte da província oriental do Norte-Kivu, na região de Rutshuru, nomeadamente em zonas que fazem fronteira com o Rwanda e o Uganda.
Esses dois países negam apoiar a rebelião.