Para hoje, os primeiros a entrar em prova são os alunos da 10ª e 12ª classes, devendo-se prolongar até a próxima sexta-feira, ficando os alunos da 5ª e 7ª classes fazerem os seus testes entre os dias 12 e 14 do mês em curso.
A Educação fixou o dia 14 de Dezembro, como data-limite para a prestação dos exames tanto da primeira, como da segunda época, permitindo-se assim que todos os candidatos possam gozar a quadra festiva com os resultados já conhecidos.
Os alunos da 10ª classe começam pelas provas de Português e História, para na terça-feira realizarem as do Inglês e Química, seguindo-se na quarta-feira as disciplinas de Geografia e Física. Na quinta-feira irão realizar apenas o exame de Matemática, devendo terminar na sexta-feira com os testes de Biologia e Educação Visual. Já para a 12ª classe, os alunos iniciam hoje com os exames de Português e Introdução a Filosofia, realizando amanhã os testes de Inglês e Química, para na quarta-feira ser a vez do Francês e Física. Para a quinta-feira, os examinandos serão submetidos às provas de Matemática e História, devendo na sexta-feira ser a vez de três exames, nomeadamente Geografia, Desenho e Biologia.
Enquanto isso, os alunos da 5ª classe serão submetidos no dia 12 aos exames de Português e Ciências Naturais, para no dia 13 realizarem apenas a prova de Matemática. No dia 14 serão chamados a dois exames, nomeadamente Ciências Sociais e Educação Visual. Enquanto isso, os alunos da 7ª classe iniciam os testes no dia 12 com Português e Ciências Naturais, para no dia seguinte realizarem Matemática e Inglês, e por fim, no dia 14, serem submetidos aos exames de Ciências Sociais e Educação Visual.
Até aqui, o sector já investiu mais de 70 milhões e 400 mil meticais em despesas relacionadas com o transporte dos exames do Ensino Secundário (10ª e 12ª), impressos fora do país, para a cidade de Maputo.
Para que as provas decorram sem sobressaltos, as autoridades da Educação têm vindo a desdobrar-se em repetidos apelos a todos intervenientes neste processo, sobretudo professores e alunos, para que não se envolvam em esquemas de fraude, visto que este tipo de irregularidades tem estado a causar muitos prejuízos. Os apelos são no sentido de que se evite passar respostas aos alunos via celular ou por outras formas. A este respeito, sublinhe-se, a interdição da entrada na sala de aulas com telemóveis.
O Sindicato Nacional dos Professores (ONP), por seu turno, já veio a público exortar aos professores e outros funcionários do sector da Educação a evitarem envolver-se em fraudes académicas nos exames. A organização alerta que não sairá em defesa dos que teimarem em práticas ilícitas.