Consequentemente, a percentagem de acesso à electricidade teve incremento de um por cento neste período. Durante o primeiro semestre de 2012, a produção total de energia foi de 8.519.253 MWh contra 7.833.172 MWh de 2011, representando um crescimento de 6.4 por cento. Para tal, valeu a influência da produção hídrica com cerca de 99.87 por cento da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) e da Electricidade de Moçambique (EDM).
A produção térmica teve um contributo de 0.13 por cento, tendo registado um crescimento de dois por cento em comparação com o produzido no igual período de 2011. O crescimento registado foi motivado pela produção térmica da EDM com base no gás natural na província de Inhambane.
De um modo geral, a fonte indica que a produção de energia e água registou um crescimento de 5.3 por cento, resultante da construção de infra-estruturas de transporte e distribuição no país assim como a criação de condições conducentes ao aumento do acesso de maior número de moçambicanos a fontes modernas de energia, bem como o investimento em diversas infra-estruturas de abastecimento de água.
Com vista a alcançar a meta de electrificação de todos os distritos do país antes de 2014 Moçambique está a investir cerca de 200 milhões de dólares por ano. Actualmente, a maior parte da população moçambicana beneficia de energia eléctrica da rede pública embora houvesse uma que beneficia de energias renováveis, tais como painéis solares e pequenas centrais hídricas.
Maputo e Tete são as províncias mais electrificadas do país, com todos os distritos ligados à rede nacional. A maioria das restantes províncias regista em média dois distritos ainda por ligar à rede nacional.
São excepções as províncias de Cabo Delgado e Gaza, ambas com três distritos por electrificar e Niassa com cinco distritos.
Os anos 2008 e 2011, com um registo de electrificação de 15 e 18 sedes distritais respectivamente, foram os de maior desempenho da empresa EDM no âmbito da ligação das zonas rurais à rede energética nacional.
