Um total de 330 casas das 5000 previstas no projecto de fomento de habitação de Inthaka já estão em construção e ontem, cinco instituições bancárias assinaram os termos da sua adesão ao programa, através do financiamento, a longo termo, aos jovens que pretendam adquirir os imóveis.
Trata-se do First National Bank (FNB), o Mozabanco, o Banco Único, o Standard Bank e o Barclays que concordaram com o Fundo de Fomento de Habitação em conceder empréstimos aos interessados na base de que a garantia é a própria casa, transitando para a titularidade do proprietário uma vez concluído o pagamento.
Segundo o presidente do Conselho de Administração do Fundo de Fomento de Habitação, Rui Costa, outros bancos já se mostraram receptivos ao financiamento da iniciativa esperando-se que a breve trecho adiram ao projecto.
O Ministro das Obras Públicas e Habitação, Cadmiel Muthemba, que testemunhou o momento, disse que a iniciativa de Inthaka é apenas uma janela de um vasto programa que o Executivo está a levar a cabo no sentido de providenciar habitação condigna aos moçambicanos, conforme previsto no programa quinquenal.
Cadmiel Muthemba reconheceu que a problemática da habitação não se resolve em pouco tempo e que nem todos os necessitados poderão aceder a Inthaka. Nesta parceria com os bancos, segundo indicou, será fácil aos interessados aceder às casas directamente sem garantias reais.
Indicou que o pelouro que dirige está optimista no sucesso da iniciativa que para além de empreiteiros chineses passou também a integrar moçambicanos, tudo na perspectiva de que as obras sejam de qualidade e entregues em tempo útil.