Num comunicado enviado ontem à nossa Redacção, a Trans African Concessions (TRAC), operadora daquela estrada, explica que o objectivo da inspecção é aferir a viabilidade do aproveitamento daquele material na reposição da infra-estrutura.
A fonte não avança detalhes sobre os prazos de reposição, muito menos dos eventuais custos da operação, mas refere que os trabalhos preliminares já estão em curso, envolvendo técnicos da TRAC e da Administração Nacional de Estradas (ANE).
A perspectiva, de acordo com a fonte, é assegurar que a ponte seja reposta no mais curto espaço de tempo, considerando que se trata de uma infra-estrutura particularmente importante por permitir que os peões tenham uma ligação segura entre as duas margens da estrada, onde se localizam os populosos bairros do Trevo e Língamo.
Entretanto, apesar de o tráfego entre as cidades de Maputo e Matola ter sido restabelecido poucas horas depois do incidente, a TRAC recomenda os utentes da via a observarem cuidados acrescidos à sua passagem pela zona da Casa Branca, uma vez que é grande o movimento de peões, sobretudo crianças, que cruzam a estrada, de uma margem para outra, para os mais variados afazeres.
Como medida imediata de reforço da segurança, a TRAC anunciou que vai colocar, temporariamente, uma sinalização adicional na zona, de modo a alertar os automobilistas sobre os novos condicionalismos ao trânsito, impostos pela destruição da ponte.
Enquanto isso, moradores da zona ensaiaram, nas primeiras horas da manhã de ontem, barricadas no local, como pretensa medida de pressão para levar os automobilistas reduzir a velocidade ou até deter a marcha para permitir a travessia segura dos peões.
Por momentos, esta atitude chegou a ditar a formação de filas, sobretudo no sentido Matola/Maputo.
Alguns moradores abordados pela nossa Reportagem sugeriram o destacamento de agentes da Polícia para regular o trânsito, sobretudo nas horas de ponta, durante os dias úteis da semana.
Ainda ontem, a TRAC avançou com a colocação de sinalização adicional de trânsito na zona, instando os condutores a reduzirem a velocidade.
