O estudo, chancelado pelo Centro de Estudos Nacionais e Internacionais (CEMO), avaliou a situação dos direitos humanos nas cadeias, com enfoque para as mulheres reclusas.
Em quase todas as cadeias femininas, as investigadoras constataram que ainda não há condições dignas para a reclusão das mulheres, maioritariamente relacionadas com higiene, saúde e alimentação.
“As condições deixam muito a desejar. Em muitas prisões não há higiene e elas vivem em locais nauseabundos, sem falar que as condições de alimentação não são as adequadas”, disse Janete Assulai, apresentadora do estudo.
Porém, o relatório baseou-se numa lei ultrapassada e não traz dados concretos sobre a violação dos direitos humanos nas prisões, facto veementemente criticado pelos participantes e que deixou a direcção das prisões indignada.