O desaparecimento deste montante prejudica professores de noventa e quatro escolas, das noventa e cinco existentes em Machaze, incluindo o pessoal afecto no serviço distrital de educação, juventude e tecnologia naquela região.
O director provincial de educação e cultura em Manica, Estêvão Rupela, reconheceu ter havido negligência por parte do pessoal que transportou o valor porque, segundo ele, não fizeram o habitual de solicitar a escolta policial.
“Geralmente os administrativos têm a informação de ao saírem do distrito virem guarnecidos pela polícia. Só agora é que nos apercebemos que saíram, sós e sem guarnição. Acho que são aspectos que as entidades de tuleta que lidam com as averiguações tudo farão por fora a apurar a veracidade das coisas. É um assunto que nós demos a conhecer as entidades máximas da nossa província no sentido de se ver o que se pode fazer, para que os professores não fiquem praticamente lesados. Neste momento não tenho o posicionamento mas o que eu queria pedir e apelas aos colegas é que de facto tenham um poço de calma, enquanto a polícia e outros vão tentando averiguar o assunto, nós também vamos analisando, estudando e propondo soluções’, disse.
Contactada a PRM, na pessoa do seu porta-voz do comando provincial em Manica, Belmiro Mutadiwa, confirmou o caso e disse que a corporação está a trabalhar, junto com a sua congénere de Sofala, com vista a neutralizar os meliantes.