Nacional Lançadas três frentes para reduzir a malária

Lançadas três frentes para reduzir a malária

Lançadas três frentes para reduzir a malária
Reduzir para a metade a morbilidade e mortalidade por malária constitui o objectivo principal de três instrumentos de combate à doença lançados, ontem em Maputo, pelo Governo. Trata-se da Política Nacional da Malária, Plano Estratégico da Malária e Plano de Monitoria e Avaliação. Os documentos contêm objectivos e metas a alcançar no período entre 2012 e 2016.

Dados do Ministério da Saúde (MISAU) indicam que a malária ainda constitui problema de saúde pública em Moçambique, com impacto negativo na qualidade de vida das pessoas, para além de ser responsável por cerca de 30 por cento das mortes nos hospitais, com maior destaque para crianças e mulheres.

Dados oficiais indicam que a taxa de prevalência da doença em crianças menores de cinco anos varia entre 35 e 60 por cento e destas crianças mais de 80 por cento apresentam-se com anemia, uma das principais complicações da endemia.

Para o alcance dos metas estabelecidas, o Governo através do MISAU compromete-se a intensificar os meios de prevenção, tratamento e mitigação da doença através, por um lado, da pulverização intra e extradomiciliária, distribuição de redes mosquiteiras e, por outro lado, a garantia do diagnóstico e tratamento adequado, bem como a vigilância, advocacia, comunicação e mobilização social.  

Falando na ocasião, a Vice-Ministra da Saúde, Nazira Abdula, apontou que os meios de trabalho lançados vão harmonizar a planificação e implementação das actividades de combate à malária, assim como ajudar a “direccionar os poucos recursos existentes para implementação de actividades prioritárias nesta área”.

Segundo Nazira Abdula, o Governo com apoio dos seus parceiros de cooperação tem feitos esforços com vista ao combate da doença que resultaram na redução do número de casos de malária.

Por seu turno, a secretária executiva da African Leaders Malaria Alliance (ALMA), Joy Phumaphy, que esteve no acto do lançamento dos instrumentos, disse estar satisfeita com a iniciativa de Moçambique em conceber estas frentes, pois o país “mostra-se que está disposto a combater a malária de forma correcta”.

Phumaphy fez notar que em Julho de 2012, os Chefes de Estado e de Governo, reunidos em Addis-Abeba, Etiópia, comprometeram-se a envolver-se mais ainda no combate à malária e na procura de outros apoios pois “o Banco Mundial reiterou a redução de fundos”.

O lançamento dos instrumentos foi feito no âmbito da reunião de três dias de reflexão para melhor intervenção no combate à malária onde participaram parceiros de cooperaç