Sociedade Edilidade não consegue salvaguardar a postura camarária

Edilidade não consegue salvaguardar a postura camarária

Edilidade não consegue salvaguardar a postura camarária
Vive-se um autêntico desmando no município de Quelimane, no que tange à venda de roupa nos passeios da urbe. Trata-se de uma situação de lamentar, pois o fenómeno está a pôr em causa a postura camarária daquela cidade. O facto acontece sob olhar impávido das autoridades municipais que, dia e noite, assistem cada vez mais aos vendedores a instalarem-se nos passeios para vender roupa sem, no entanto, fazer algo para travar o problema.

Na verdade, por aquilo que temos estado a notar, a edilidade de  Manuel de Araújo perdeu o controlo de salvaguardar a postura camarária da cidade de Quelimane.

Sobre o mesmo assunto, alguns analistas dizem que a tamanha passividade por parte do edil em solucionar o assunto visa salvaguardar os votos de 2013, durante as eleições autárquicas.

  Aliás, recentemente, um grupo de vendedores a nível do mercado Fae, arredores daquela cidade, desencadearam uma greve de não pagamento de senhas fiscais. O acto tinha em vista colocar a edilidade a salvaguardar a postura da urbe, bem como de garantir a venda de roupa de forma organizada nos locais devidamente identificados pelo conselho municipal.

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Mais, em Maio deste ano, aquando da paralisação de pagamento das receitas fiscais e depois da reunião que o edil Manuel de Araújo manteve com os comerciantes, quer o edil quer o vereador para a área da polícia, transporte e fiscalização no conselho municipal de Quelimane, teriam garantido que o problema seria resolvido num prazo de duas semanas, contudo, as declarações não passaram de um discurso falhado.

Alguns moradores estão a ganhar com a venda de roupa nas estradas, tudo porque, quando um comerciante fixa a sua barraca no passeio defronte da casa de algum munícipe, este cobra alguma taxa. O exemplo concreto é de Elias Manuel, um vendedor de roupa que se instalou no passeio bem próximo do entroncamento das avenidas 25 de Junho e Julius Nyerere. No local onde Manuel se instalou, para além de pagar a taxa diária ao conselho municipal, paga 200 meticais mensal ao proprietário de uma residência, alegadamente, por este ter-se instalado defronte da sua residência.