R. Macanda disse ter começado a falsificar as notas há duas semanas, com recurso a uma máquina que não revelou a sua proveniência. Entretanto, A. António e Y. Macane são indiciados pela Polícia de crime de uso de moeda falsa.
Os acusados caíram nas malhas da Polícia quando, A. António e Y. Macane, tentavam comprar crédito de 300 meticais, no bairro de Malhapsene, usando uma nota de mil meticais falsa a fim de obterem 700 meticais de troco, em notas verdadeiras.
Momentos depois de receberem o crédito e o respectivo troco, os suspeitos `burlões´ puseram-se em fuga, facto que criou desconfiança, tendo a vítima tratado de contar o sucedido aos amigos, descobrindo depois que a nota de mil meticais era falsa.
O duo viria a ser encontrado momentos mais tarde na terminal de Malhapsene à espera do “chapa”, tendo sido encaminhado às autoridades policiais.
A investigação policial culminou com a detenção do falsificador (R. Macanda) e a apreensão de 76 notas de mil meticais e 30 de 100 dólares norte-americanos, todas elas falsas, no interior da sua residência, no bairro do Aeroporto `B´, na capital do país. A Polícia apreendeu ainda as máquinas que eram usadas para fazer as referidas notas.
Falando ao `Notícias´, R. Macanda confessou ter fabricado as notas mas, segundo ele, não era para fazer o uso delas. `As notas que eu falsificava não eram para usar mas sim decorar o meu quarto´, referiu Macanda, acrescentado que até porque as tinha escondido debaixo do colchão da cama e que o seu sobrinho, A. António, e o amigo Y. Macane roubaram e tentaram usa-las…