Crianças moçambicanas irão beneficiar de um projecto de registo obrigatório, financiado pela União Europeia (UE) com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), que visa garantir o acesso facilitado aos cuidados de saúde, escola e ao voto no período de eleições, escreve a “AIM”.
Anunciado ontem pelo Comissário da UE para o Desenvolvimento, Andris Piebalgs, este projecto está orçado em seis milhões de euros, e vai beneficiar oito países de África, Caraíbas e Pacífico (ACP), incluindo (além de Moçambique) a Nigéria, Burkina Faso, Myanmar, Uganda, Kiribati, Vanuatu e Ilhas Salomão.
Segundo um comunicado de imprensa da UE recebido ontem pela “AIM”, o projecto irá substituir os actuais processos de registo, os quais, quando existem, são frequentemente de baixa qualidade.
“Espera-se que a diferença entre as taxas de registos de nascimentos rurais e urbanas seja reduzida para metade, dentro de um período de três anos”, indica o comunicado de imprensa.