Volvidos 37 anos depois de alcançada a independência nacional, o estadista moçambicano disse, na ocasião, que o país conseguiu alcançar ao longo desse percurso muitos feitos.
“Sabemos o que queremos e somos capazes de fazer face, com sucesso, aos desafios que temos pela frente. Alcançámos muito na luta da construção do país, obviamente que o país não é acabado. Aliás, não conheço nenhum país acabado. Os países precisam de ser construídos e vão melhorando, e é isso que estamos a fazer. Nesse caso, o nosso desafio imediato é a pobreza que, apesar de estar a ser vencida, ainda temos muito caminho a percorrer para alcançar os objectivos que interessam”, frisou Armando Guebuza.
Na sua intervenção, o Presidente da República apelou igualmente a cada moçambicano para que faça a sua parte de forma a combater a pobreza e ajudar na consolidação do país através do trabalho e sentido patriótico.
Na óptica de Guebuza, só assim é que as vitórias e conquistas irão surgir. Fazendo ainda alusão à força do trabalho na luta pela eliminação da pobreza absoluta, sua bandeira de governação, Guebuza salientou que “todos nós temos que trabalhar para valorizar aquilo que está a ser construído, conquistado, não como o fim mas um meio para o reforço da nossa unidade e é um reforço para melhorarmos as nossas condições de vida”.
Na qualidade de Chefe do Estado, Guebuza admitiu que o partido no poder tem a árdua missão de continuar a garantir a unidade nacional, pois só isso é que é, no seu entender, fundamental.
O estadista assumiu ainda que o país deve manter-se unido, sem descurar da necessidade do próprio partido Frelimo, que trouxe essa filosofia, na maneira de viver.
Quanto à descoberta e exploração dos recursos minerais, o Presidente da República pediu mais paciência aos moçambicanos e muito trabalho.
“Os recursos estiveram sempre lá. Agora que estão a ser descobertos é porque se trabalhou para fazer tal. Então continuemos a trabalhar para que tragam benefícios para todo o povo moçambicano”.