Contactado a-propósito, Mucombo disse que além da questão da interpretação do acordo, foi igualmente possível chegar-se a consenso com relação ao emprego de trabalhadores sazonais para assegurar o transporte de equipamento para o terreno, nomeadamente em locais de difícil acesso.
Segundo Mucombo, são 76 quilómetros a extensão da linha de fronteira que ficou por reafirmar, vinte e cinco dos quais numa zona de floresta densa onde há ocorrência de fauna.
Da extensão que ficou por concluir em 2011 estão igualmente 51 quilómetros na zona de Milange, na província da Zambézia, onde a interrupção se deveu unicamente a problemas de interpretação do acordo.
A delimitação da fronteira tem por objectivo a reposição de marcos originais da linha divisória, de cerca de 1400 quilómetros, dos quais cerca de 900 são terrestres, 322 quilómetros lacustres e 190 de fronteira fluvial.
Relativamente aos outros países vizinhos, Elias Mucombo disse que na semana passada realizou-se uma reunião técnica com a contraparte tanzaniana, encontro que, segundo ele, serviu para acordar aspectos sobre o mapeamento que deverá ser feito antes de se retomar o trabalho de reafirmação. Com a Zâmbia o processo de reafirmação da fronteira deverá ser concluído em breve, segundo Mucombo…