Por razões estratégicas, Rogério Manuel não especificou a natureza dos assuntos a serem discutidos, preferindo apresentá-los primeiro ao Governo. “Não me sinto confortável em apresentar os pontos à comunicação social antes de os colocar ao Executivo, que é o nosso parceiro neste diálogo”.
No âmbito do mecanismo consultivo, o sector privado reúne-se duas vezes por ano com o Primeiro-Ministro para analisar e discutir matérias que constrangem o ambiente de negócios em Moçambique.
As reuniões com o Primeiro-Ministro são uma antecâmara da Conferência Anual do Sector Privado (CASP) que junta a CTA, na qualidade de órgão representativo do sector privado moçambicano, e todos os membros do Executivo, incluindo o Presidente da República.
Refira-se que no domínio fiscal, por exemplo, os temas que preocupam o empresariado moçambicano têm a ver com a necessidade de operacionalizar os tribunais fiscais para dar vazão a milhares de processos contenciosos nesta área.
Outra questão está relacionada com a capacitação do sector privado para o aproveitamento das oportunidades de negócios que se abrem no âmbito da implementação dos mega-projectos no sector mineiro. Actualmente, milhões de dólares não são aproveitados por empresas nacionais por não estarem em condições de fornecer bens e serviços de qualidade àqueles empreendimentos.