A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) iniciou uma Assembleia-Geral em Maputo, destinada à eleição do novo presidente da organização.
No entanto, segundo informações obtidas pelo “Notícias Online”, o processo eleitoral ainda não iniciou, uma vez que os procedimentos prévios estão a decorrer e a ordem de trabalhos da sessão ainda não foi aprovada.
Entre os factores que estão a condicionar o arranque dos trabalhos destaca-se o “dossier” relacionado com Álvaro Massingue, além da ausência da apresentação do relatório de contas do mandato anterior, liderado por Agostinho Vuma. Esta situação tem gerado descontentamento significativo entre os associados. “Assim não pode continuar. É fundamental que sejam apresentadas as contas para podermos avançar”, afirmou um dos membros presentes à reportagem.
Neste momento, mais de 170 delegados com direito a voto aguardam a definição do novo líder da instituição, com duas candidaturas em competição: Lino Candeeiro e Maria Abdula.
Adicionalmente, a Câmara de Comércio de Moçambique (CCM) solicitou, com carácter de urgência, a detenção do presidente da Comissão Eleitoral, Lino Mondlane, assim como dos seus vogais, Luís Zandamela e Baptista Macuvele, por alegada desobediência a decisões judiciais. A CCM manifesta a expectativa de que sua candidatura seja incluída na corrida, de modo a competir em pé de igualdade com as demais, razão pela qual se faz presente na assembleia.