O Presidente da República de Moçambique, Daniel Chapo, denunciou na terça-feira, em Pemba, a manipulação das suas declarações durante um comício realizado na segunda-feira.
O Chefe de Estado fez estas afirmações na abertura da Sessão Ordinária do Conselho de Ministros, onde esclareceu que partes do seu discurso foram retiradas de contexto, com a intenção de distorcer a sua mensagem e influenciar a opinião pública.
Chapo sublinhou que as suas palavras diziam respeito unicamente a manifestações violentas, ilegais e criminosas, como saques e destruição de bens, e não se aplicavam a protestos pacíficos, os quais, segundo o Presidente, têm respaldo legal. “É fundamental distinguir entre manifestações que visam expressar legítimas preocupações e aquelas que, através da violência, causam danos irreparáveis à sociedade e às famílias moçambicanas”, afirmou.
O Presidente reiterou o compromisso do Estado com a manutenção da ordem e fez um apelo à população para que as manifestações violentas cessem. Além disso, incentivou a sociedade a abraçar a via do diálogo e do desenvolvimento, destacando a importância de construir um país mais coeso e pacífico.
