Destaque Polícia recorre a gás lacrimogéneo para dispersar manifestação em Luanda

Polícia recorre a gás lacrimogéneo para dispersar manifestação em Luanda

Mais de 50 activistas reuniram-se no largo do Mercado de São Paulo, em Luanda, para participar numa marcha de protesto contra o elevado custo de vida no país. 

No entanto, a manifestação foi abruptamente travada por efectivos da polícia nacional, antes mesmo do seu início.

Segundo o activista Pascoal Figueira, quatro patrulhas da polícia estavam já posicionadas no local, e as forças de segurança procederam a ameaças aos manifestantes, agredindo alguns e, posteriormente, detendo cerca de dez activistas.

“Enquanto prendiam alguns activistas, o ‘General Nila’, líder da Unidade Nacional para Total Revolução em Angola (UNTRA), que organizou a manifestação, tentou dialogar com os agentes da polícia, mas também foi preso”, relatou Figueira à agência Lusa.

O activista expressou a sua indignação face à atitude dos agentes policiais, que, segundo ele, ainda dispersaram a multidão utilizando bombas de gás lacrimogéneo e efectuando disparos no local.

Esta intervenção policial gerou um clima de tensão e insegurança entre os presentes, que se mobilizavam para reivindicar melhores condições de vida.

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