Pelo menos 876 cidadãos moçambicanos foram deportados este ano da África do Sul, após serem indiciados por crimes como porte ilegal de armas, homicídio, agressão física, roubo e migração ilegal.
A informação foi divulgada pela porta-voz do Serviço Provincial de Migração de Maputo, Carmen Mazenga, em entrevista ao jornal “Notícias”.
Carmen Mazenga realçou os esforços em curso para sensibilizar a população sobre a importância de regularizar a sua situação documental. “Os indivíduos foram orientados a regressar às suas zonas de origem e a evitar envolver-se em actividades criminosas”, afirmou a porta-voz.
Segundo a fonte, os primeiros e últimos meses do ano têm sido marcados por um elevado fluxo de moçambicanos que entram e saem da África do Sul. A maioria dos viajantes apresenta documentação irregular, o que resulta em entradas ilegais e consequente deportação.
A demografia dos deportados é predominantemente composta por homens com idades entre os 17 e 40 anos, embora também haja registos de mulheres e crianças, embora em menor número. “A operação nos postos fronteiriços da província de Maputo continuará a ser monitorizada. É fundamental manter a eficácia operacional para responder às necessidades de mobilidade e reduzir o número de deportações, evitando assim complicações tanto para os cidadãos quanto para as autoridades migratórias”, garantiu Mazenga.