Sociedade Autoridades de saúde preveem mais de 10 mil cirurgias oftalmológicas

Autoridades de saúde preveem mais de 10 mil cirurgias oftalmológicas

O Programa Nacional de Oftalmologia (PNO), sob a alçada do Ministério da Saúde, anunciou a ambição de realizar mais de 10 mil cirurgias a pacientes com doenças oftalmológicas ao longo deste ano, como parte dos esforços para prevenir a cegueira e restaurar a visão dos doentes.

Segundo a responsável pelo programa, Lígia Munguambe, a meta estabelecida pretende ultrapassar os cerca de 10 mil procedimentos de remoção de catarata realizados no ano passado em todo o país, com o apoio de diversos parceiros. Para atingir este objectivo, estão previstas campanhas cirúrgicas focadas em pacientes afectados por cataratas e glaucoma, o que permitirá também a redução dos tempos de espera.

Munguambe salientou que, no ano anterior, a realização de cirurgias de catarata foi afectada por diversas circunstâncias, incluindo as manifestações pós-eleitorais que dificultaram o acesso de profissionais de saúde e pacientes aos hospitais de referência por todo o território nacional. “Algumas unidades sanitárias enfrentaram restrições no fornecimento de material médico-cirúrgico necessário para a implementação das campanhas, mas a situação foi agravada pela instabilidade que se vivenciou no país”, explicou.

Recomendado para si:  Autoridades mantêm buscas por duas pessoas desaparecidas após naufrágios no Lago Niassa

A responsável reiterou o compromisso do PNO em continuar a proporcionar tratamento a patologias que afectam a visão, através da mobilização de apoios de potenciais parceiros que compartilham a preocupação em provocar mudanças significativas na sociedade. “Investimos igualmente na formação de profissionais de saúde, com o intuito de especializá-los em técnicas cirúrgicas e no tratamento de doenças oculares. Para tal, contamos com a colaboração de parceiros externos”, acrescentou.

Além disso, Lígia Munguambe mencionou que no ano passado foram realizados intercâmbios com médicos estrangeiros, permitindo a troca de experiências sobre novas técnicas e a utilização de equipamentos mais modernos nos hospitais gerais.