Destaque Presidente Yoon Suk Yeol enfrenta acusação de insurreição e processo de impeachment

Presidente Yoon Suk Yeol enfrenta acusação de insurreição e processo de impeachment

FILE- South Korea's impeached President Yoon Suk Yeol attends the fourth hearing of his impeachment trial over his short-lived imposition of martial law at the Constitutional Court in Seoul, South Korea, Thursday, Jan. 23, 2025. (Jeon Heon Kyun/Pool Photo via AP, File)

O presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, tornou-se o primeiro líder da história do país a ser formalmente indiciado enquanto ainda ocupa o cargo.

Yoon foi acusado de “liderar uma insurreição”, um desdobramento que acirra ainda mais a crise política na nação asiática.

Yoon Suk Yeol, que já se encontrava afastado da presidência desde a imposição controversa da lei marcial, foi detido no passado dia 15 de Janeiro. A sua prisão ocorreu após a aprovação de uma moção de impeachment pelo Congresso sul-coreano, que se reuniu em plenário no dia 14 de Dezembro, votando a favor do afastamento do presidente por actos considerados abusivos.

A decisão de Yoon de decretar a lei marcial a 3 de Dezembro de 2024 transformou a estrutura legal do país, substituindo a legislação civil por normas militares, aumentando consideravelmente os poderes do Executivo, encerrando o Parlamento e restringindo os direitos civis dos cidadãos. Este ato precipitou uma onda de protestos e uma forte oposição política.

Yoon passou por dois intensos interrogatórios antes da sua detenção, e deverá permanecer 48 horas em prisão preventiva enquanto as autoridades analisam as acusações que pesam contra ele.

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O tribunal constitucional sul-coreano está actualmente a deliberar sobre a manutenção do processo de impeachment, um passo que poderá ter repercussões duradouras na estabilidade política da Coreia do Sul.