O crescente número de falsos pastores na província angolana de Cabinda tem gerado preocupação entre as autoridades locais, que prometem adoptar medidas rigorosas para combater o fenómeno.
Estes indivíduos, sem formação em teologia, têm realizado cerimónias religiosas como casamentos, baptismos e comunhões, desrespeitando as normas estabelecidas para a prática pastoral.
Ernesto Barros André, secretário da Cultura de Cabinda, confirmou a situação e destacou que o governo local está determinado a enfrentar o problema. “Vamos convocar cada confissão religiosa para proibir aqueles que se auto-denominam ministros de Cristo, impedindo que continuem a exercer a actividade pastoral sem a devida qualificação”, afirmou André.
O objectivo, segundo ele, é disciplinar essas práticas irregulares e garantir que os serviços religiosos sejam conduzidos segundo os padrões teológicos adequados.
Esta não é a primeira vez que surgem denúncias sobre a actuação de falsos pastores na região, o que reforça a necessidade de acções concretas para proteger a integridade das práticas religiosas em Cabinda.