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Ministro da Defesa alerta para actos de violência e promete intervenção das Forças Armadas

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O General Cristovão Chume, ministro da Defesa Nacional de Moçambique, realizou uma conferência de imprensa onde abordou a crescente onda de violência nas manifestações que têm ocorrido no país.

Durante a sessão, o ministro apresentou vídeos alarmantes que circulam nas redes sociais, mostrando cidadãos moçambicanos a preparar bombas caseiras, com instruções explícitas sobre o seu uso em protestos.

Chume iniciou a conferência lamentando as trágicas mortes de civis e agentes da polícia, enfatizando a gravidade da situação.

O ministro qualificou os eventos recentes como actos preparatórios para uma tentativa de alteração do poder por vias ilegais, assegurando que, apesar da presença das forças policiais, as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) estão igualmente mobilizadas para apoiar a Polícia, desobstruindo vias bloqueadas por barricadas e prestando cuidados médicos primários aos feridos.

O General Chume sublinhou que, embora a situação actual não justifique uma intervenção militar em larga escala, as FADM permanecem em alerta máximo e prontas para agir caso a violência escale. “Estamos preparados para proteger os interesses do Estado e defender a soberania nacional”, afirmou.

O ministro reafirmou o carácter apartidário do exército moçambicano, rejeitando qualquer possibilidade de envolvimento de tropas ruandesas na situação, que classificou como um “assunto interno”.

Por fim, Cristovão Chume expressou a sua preocupação em relação à participação de crianças nas manifestações violentas, seja através de actos de linchamento contra polícias ou como testemunhas de actos de violência extrema. O ministro alertou que estas experiências traumáticas podem ter um impacto negativo no desenvolvimento das crianças, comprometendo o seu futuro.

A conferência de imprensa culminou com um apelo à paz e à resolução pacífica dos conflitos, reiterando a necessidade urgente de diálogo e de medidas que promovam a estabilidade social em Moçambique.