O rapper 50 Cent está a desenvolver uma série documental na Netflix que se centra nas alegações graves contra Sean “Diddy” Combs, que foi detido no dia 16 de Setembro por acusações de tráfico sexual e agressão sexual a um número alarmante de vítimas.
Segundo os relatos, Diddy enfrenta acusações de agressão sexual a pelo menos 120 pessoas, entre as quais se incluem 25 menores.
A série, que será dirigida por Alexandria Stapleton, ainda não possui uma data de lançamento definida. No entanto, 50 Cent enfatiza que os episódios abordarão uma “narrativa complexa que abrange décadas”, em vez de se limitarem a apenas manchetes e clipes já vistos nos meios de comunicação. Esta abordagem visa oferecer uma visão mais abrangente do caso e das suas implicações.
Diddy tem sido descrito como um “predador sexual violento”, sendo acusado de utilizar álcool e drogas para subjugar as suas vítimas e perpetuar os abusos. Em declarações à Variety, 50 Cent reafirmou o seu compromisso de dar voz aos que não têm, destacando a importância de apresentar perspectivas autênticas e diversas sobre a situação. Ele lembrou que, embora as alegações sejam perturbadoras, a história de Sean Combs não deve eclipsar as contribuições mais amplas da cultura hip-hop e da sua história.
As investigações em curso revelam que Diddy organizava festas conhecidas como “freak-offs”, que eram maratonas sexuais acompanhadas por uma equipa de limpeza, e que podiam durar dias. Essas festas eram filmadas, supostamente, para serem utilizadas como material de chantagem contra os participantes, o que gerou um escândalo significativo nos Estados Unidos.
Além disso, uma mulher alegou ter engravidado após ser violada enquanto estava inconsciente na casa do artista, adicionando mais um elemento chocante às acusações contra ele.
O caso continua a ser um ponto de discussão intenso, e a série de 50 Cent promete trazer à luz não apenas os detalhes do caso, mas também o impacto cultural que ele poderá ter.

















