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Agentes da PRM suspeitos de assassinato de Polícia de Guarda Fronteira em Manica

Os suspeitos do assassinato do agente da Polícia de Guarda Fronteira em Manica foram identificados como sendo também agentes da Ordem e Segurança Pública.

A Comandante da Polícia da República de Moçambique (PRM) naquela província central assegurou que, caso se prove o envolvimento dos dois agentes no crime, serão responsabilizados.

O corpo de Aníbal Mendonça, o agente assassinado, foi encontrado a flutuar no rio Messica, vítima de tiros. Cerca de dois meses após o crime, as investigações indicam que o homicídio pode ter sido planeado por colegas de profissão, que agora enfrentam acusações criminais.

Lurdes Mabunda, Comandante da PRM em Manica, afirmou: “São dois polícias e agora esperamos que haja evidências que os ligue ao crime.”

Quanto ao incidente recente envolvendo um agente da Polícia de Trânsito, baleado após alegadamente ter sido apanhado a receber dinheiro com um investigador do Gabinete Central de Combate à Corrupção, Mabunda descreveu-o como um “incidente de trabalho”. Embora não tenha detalhes sobre o sucedido, indicou que estão a ser apurados os factos para responsabilização dos envolvidos.

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A Comandante também abordou o que descreveu como “assalto às instituições da administração da justiça”, sugerindo que funcionários das instituições poderiam estar envolvidos. “Para que uma instituição seja assaltada ou vandalizada, é preciso também considerar a possibilidade de haver colaboração interna”, explicou.

Estas declarações foram feitas no âmbito das celebrações do Dia da PRM, assinalado a 17 de Maio.