Atualmente, a Cidade de Maputo enfrenta um surto com cerca de 4500 casos ativos de conjuntivite hemorrágica. Desde o primeiro registo, em 21 de fevereiro, a capital moçambicana já contabilizou mais de 18 mil casos da doença.
O distrito de Kamubukwana é o mais afetado, com cerca de 6000 casos registados até o momento.
Alice de Abreu afirmou que foram instaladas brigadas de sensibilização nos bairros, visando prevenir uma escalada da situação.
Apesar disso, há uma tendência de redução dos casos de conjuntivite hemorrágica na província de Nampula, que anteriormente foi uma das mais atingidas pela doença.
Além da conjuntivite, o país também enfrenta casos de cólera, que já resultaram em mortes. Apesar das inundações que levaram à ativação de 18 centros de acomodação de emergência na Cidade de Maputo, esta continua a resistir à propagação da cólera, apesar da presença de casos de diarreia aguda.
Alice de Abreu destacou que, para facilitar o controle de um eventual surto de cólera, os centros de acomodação foram estabelecidos próximos às unidades sanitárias.