Destaque Tragédia em Moscovo: Atentado deixa 133 mortos e estado islâmico reivindica

Tragédia em Moscovo: Atentado deixa 133 mortos e estado islâmico reivindica

Um atentado na sala de concertos Crocus City Hall, em Moscovo, na sexta-feira, resultou na morte de 133 pessoas, de acordo com a Comissão de Investigação russa.

O incidente, já reivindicado pelo Estado Islâmico (EI), viu homens armados abrir fogo contra civis, atirar bombas incendiárias e provocar um incêndio na instalação, resultando em mortes e ferimentos graves.

O governador da região de Moscovo, Andrei Vorobyov, previu que o número de vítimas mortais continuará a aumentar à medida que as operações de busca e salvamento prosseguem. Relatórios indicam que o ataque foi perpetrado por vários indivíduos armados na Crocus City Hall, situada em Krasnogorsk, nos arredores da capital russa.

O Estado Islâmico afirmou que quatro dos seus combatentes estiveram envolvidos no ataque, armados com metralhadoras, pistolas, facas e bombas incendiárias. Imagens dos alegados autores foram divulgadas pela agência Amaq, um canal de propaganda do EI.

As autoridades russas detiveram onze indivíduos ligados ao ataque, incluindo os quatro supostos terroristas diretamente envolvidos. O presidente russo, Vladimir Putin, condenou o ataque, classificando-o como “bárbaro e sangrento”, e prometeu vingança. No entanto, não especulou sobre os autores intelectuais do ataque.

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Putin sugeriu que os quatro suspeitos detidos estavam a tentar atravessar a fronteira para a Ucrânia, insinuando uma possível colaboração entre os perpetradores e elementos ucranianos. No entanto, as autoridades ucranianas negaram veementemente qualquer envolvimento no ataque.

O atentado ocorreu poucos dias após Putin consolidar o seu poder numa vitória eleitoral contestada, e enquanto a guerra na Ucrânia entra no seu terceiro ano. Líderes mundiais têm manifestado solidariedade às vítimas e suas famílias, condenando veementemente o ataque.