Um palhaço conhecido como Pistachón, nome artístico de Leonel Agudo Mora, foi condenado a 235 anos de prisão por um crime brutal que chocou a comunidade de Oaxaca, no México.
Ele foi considerado culpado pelo assassinato de suas duas filhas menores e pela tentativa de homicídio de sua esposa e sogra em um incêndio criminoso.
No dia 3 de janeiro de 2024, após uma discussão com sua esposa, Leonel Agudo Mora ateou fogo à casa onde a família morava. As chamas consumiram rapidamente a residência, deixando as vítimas presas dentro.
As duas filhas do casal, ainda crianças, foram resgatadas do incêndio, mas sofreram graves queimaduras e não resistiram aos ferimentos, falecendo no hospital.
A esposa e a sogra de Leonel, apesar de conseguirem escapar da casa antes que ela fosse completamente tomada pelas chamas, também sofreram queimaduras graves e precisaram de atendimento médico.
Leonel Agudo Mora ficou ferido no incêndio e só foi detido no dia 2 de fevereiro, após receber alta hospitalar. Ele foi acusado de dois crimes de homicídio e dois crimes de tentativa de homicídio.
Em um julgamento que durou uma semana, o tribunal considerou Leonel culpado pelas atrocidades cometidas e o condenou a 235 anos de prisão, uma das sentenças mais altas já aplicadas por violência doméstica em Oaxaca.
A pena será cumprida em um presídio da Cidade do México.
A sentença de Leonel foi recebida com grande comoção pela comunidade mexicana.
A mídia local destacou que a decisão histórica transmite uma mensagem poderosa contra a impunidade da violência doméstica e de gênero, demonstrando o compromisso do poder judicial em punir tais crimes com a severidade que merecem.
A tragédia familiar em Oaxaca serve como um lembrete cruel da violência que muitas mulheres e crianças enfrentam dentro de seus próprios lares.
A punição exemplar de Leonel Agudo Mora representa um passo importante na luta contra a violência doméstica, mas ainda há muito a ser feito para proteger as vítimas e garantir justiça para todos.

















