A apreensão de 108 quilos de droga, presumivelmente metanfetamina de origem asiática, em Inhassoro, evidencia a persistência do tráfico de drogas na província de Inhambane, apesar das recentes advertências do procurador-chefe.
A droga estava escondida em 108 embalagens dentro de tigelas plásticas, camuflada em uma viatura de carga branca.
O condutor do veículo, um homem de 50 anos, era acompanhado por duas mulheres.
Uma das mulheres, de 46 anos, residente em Maputo, era a responsável pela encomenda e pretendia transportar a droga para Macia, em Gaza.
A outra mulher, também residente em Maputo, acompanhava a primeira.
As mulheres relataram ter recebido instruções de um homem em Maputo, que as contratou para transportar a droga.
A droga foi transferida para o camião em Inhassoro por um terceiro indivíduo, que chegou em um Ford Everest branco.
A polícia interveio no momento da transferência, apreendendo a droga, os veículos e detendo os três envolvidos.
A comunicação entre os envolvidos era feita via WhatsApp.
A droga foi transportada por via terrestre, utilizando uma rota costeira conhecida por ser utilizada por traficantes.
A droga estava disfarçada em utensílios domésticos para dificultar a detecção. A apreensão reforça as preocupações sobre o aumento do tráfico e consumo de drogas em Moçambique.
Em Fevereiro, o procurador-chefe de Inhambane alertou para o uso da zona costeira da província como ponto de entrada de drogas. O procurador-chefe sugeriu o reforço da capacidade da polícia com meios aéreos, marítimos e de inteligência para combater o tráfico.