O governador de Ohio, Mike DeWine, assinou uma lei que proíbe cirurgias de redesignação de gênero em menores de 18 anos. A lei, que entra em vigor imediatamente, estabelece penas de prisão de até cinco anos para médicos que realizarem essas cirurgias em menores.
DeWine, um republicano, disse que a lei é necessária para proteger as crianças. Ele argumentou que não há consenso científico sobre a segurança e a eficácia das cirurgias de redesignação de gênero em crianças e adolescentes.
A lei foi criticada por grupos de defesa dos direitos LGBTQ. Eles argumentam que a lei discrimina as crianças transgênero e impede que elas recebam o tratamento de que precisam.
A lei pode ser anulada pela Assembleia Geral de Ohio, caso consiga três quintos dos votos necessários.
A proibição de cirurgias de redesignação de gênero em menores de 18 anos é um tema controverso. Há argumentos a favor e contra essa medida.
Os defensores da proibição argumentam que ela é necessária para proteger as crianças. Eles afirmam que as crianças não têm maturidade suficiente para tomar decisões sobre sua identidade de gênero e que as cirurgias de redesignação de gênero podem ser irreversíveis.
Os oponentes da proibição argumentam que ela discrimina as crianças transgênero e impede que elas recebam o tratamento de que precisam. Eles afirmam que as cirurgias de redesignação de gênero podem ser uma parte importante da transição de gênero para algumas pessoas e que a proibição impede que essas pessoas tenham acesso ao tratamento que precisam.
A lei de Ohio é uma das mais restritivas do país. Ela vai afetar diretamente as crianças transgênero que vivem no estado.