O líder da oposição sul-coreano, Lee Jae-myung, deixou o hospital, oito dias depois de ter sido esfaqueado no pescoço durante um evento público.
Lee, que perdeu as eleições presidenciais de 2022 para o atual Presidente, Yoon Suk-yeol, foi atacado por um homem de 67 anos, que lhe causou danos à veia jugular interna.
O líder do Partido Democrático (PD) foi submetido a uma cirurgia e depois transferido para os cuidados intensivos.
Após deixar o hospital, Lee agradeceu à polícia, aos médicos e aos serviços de emergência que o trataram.
O político também apelou ao fim da “guerra política” na Coreia do Sul.
“Espero que este incidente sirva como um marco para acabar com a política de ódio e confronto e restaurar uma política decente”, disse Lee.
Lee prometeu também dedicar o resto da vida a servir o povo da Coreia do Sul.
O ataque a Lee causou indignação na Coreia do Sul, onde a política é geralmente vista como um jogo sujo, mas não violento.
O agressor foi detido e o motivo do crime está a ser investigado.
A polícia sul-coreana deteve na segunda-feira um homem de 70 anos por supostamente ajudar e facilitar o ataque.