Uma juíza do estado do Maine, nos Estados Unidos da América, adiou na quarta-feira a decisão de classificar o ex-presidente Donald Trump como inelegível naquele estado para as eleições presidenciais de novembro deste ano. No entanto, negou o pedido do magnata para arquivar o caso.
A defesa de Donald Trump busca provar em tribunal que o político pode concorrer nas eleições presidenciais de novembro no estado americano do Maine. Isso ocorre após a secretária do estado, responsável por organizar as eleições, ter decidido há dois meses que Trump não apareceria nos boletins eleitorais por estar associado ao ataque ao Capitólio em 2021.
Nesta quarta-feira, a juíza do caso suspendeu a decisão da secretária do Maine, com instruções para aguardar a decisão do Supremo Tribunal, e também negou o pedido de Trump para suspender o processo.
A decisão do Maine de desqualificar Trump para a disputa ao cargo de Presidente dos Estados Unidos seguiu a posição do Supremo Tribunal do Colorado, que em dezembro determinou que o magnata republicano é inelegível nas presidenciais naquele estado.
O Supremo Tribunal dos Estados Unidos aceitou examinar o caso e agendou uma audiência para 8 de fevereiro próximo.
