O Presidente do Equador, Daniel Noboa, declarou estado de emergência na segunda-feira, após tumultos nas prisões e a fuga de Adolfo Macias, conhecido como “Fito”, líder de um dos principais grupos de crime organizado.
“Acabei de assinar o decreto de estado de emergência para que as Forças Armadas tenham todo o apoio político e jurídico nas suas ações”, destacou Noboa em um vídeo divulgado pela presidência.
Com essa medida, o Exército fica autorizado a operar durante 60 dias para manter a ordem nas ruas e nas prisões do país, onde foi estabelecido um toque de recolher das 23:00 às 5:00 horas.
As forças de segurança “estão a esforçar-se para localizar este indivíduo extremamente perigoso”, que alegadamente escapou no domingo “algumas horas” antes de uma operação de controlo na prisão de Guayaquil (Sul), referiu o secretário de Comunicações do Governo, Roberto Izurieta, mencionando possíveis falhas no sistema prisional.
Segundo a Lusa, a procuradoria anunciou na segunda-feira, na rede social X, que abriu uma investigação contra dois agentes prisionais “suspeitos de terem participado na fuga” de “Fito”, que cumpria uma pena de 34 anos de prisão desde 2011 por crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e homicídio.