Dois mísseis russos atingiram um hotel na cidade de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, na noite de quarta-feira, ferindo 13 pessoas, incluindo dois jornalistas estrangeiros.
Entre os feridos estão um cidadão turco e um cidadão georgiano, ambos jornalistas da imprensa turca. Dez pessoas estão hospitalizadas, e três estão em estado grave.
O ataque também danificou vários outros edifícios, incluindo dois prédios residenciais, bem como automóveis.
O governador da região de Kharkiv, Oleg Synegoubov, disse que os mísseis russos S-300 atingiram o hotel por volta das 22h30.
Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, está localizada a cerca de 30 quilômetros da fronteira com a Rússia. A cidade é regularmente alvo de bombardeamentos russos.
O Ministério da Defesa russo afirmou durante a noite ter destruído quatro drones ucranianos sobre as regiões de Tula, Kaluga e Rostov.
As autoridades regionais de Voronezh, no oeste da Rússia, também indicaram que um drone ucraniano atingiu “o telhado de um edifício não residencial”, sem causar feridos.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste do país e “desnazificar” a Ucrânia.
A ofensiva militar mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial.
O ataque a um hotel em Kharkiv é mais um exemplo da violência indiscriminada da Rússia contra a população civil ucraniana.
Os mísseis russos atingiram um edifício onde se encontravam 30 civis, incluindo dois jornalistas estrangeiros. O fato de dois jornalistas terem sido feridos é particularmente grave, pois demonstra que a Rússia não está poupando ninguém, nem mesmo os profissionais da imprensa.
O ataque também mostra que a Rússia está intensificando seus bombardeamentos contra Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia. A cidade está sendo repetidamente atingida por mísseis e artilharia, causando grandes danos e mortes.
A ofensiva militar russa na Ucrânia está causando uma crise humanitária de proporções catastróficas. Milhões de pessoas foram deslocadas de suas casas, e milhares foram mortas.
A comunidade internacional precisa agir com urgência para acabar com a guerra e proteger a população civil ucraniana.