O líder da oposição senegalesa, Ousmane Sonko, que iniciou uma segunda greve de fome na semana passada, entrou em coma segunda-feira e o seu estado de saúde “está a agravar-se de forma preocupante”, confirmou o seu partido.
Ousmane Sonko encetou uma nova greve de fome, na passada semana, para protestar contra a sua detenção.
“O imprevisível pode acontecer a qualquer momento, pois pode apanhar de surpresa o serviço de vigilância e de cuidados hospitalares”, declarou na rede social X (antigo Twitter), El Malick Ndiaye, porta-voz do partido Patriotas Senegaleses do Trabalho, da Ética e da Fraternidade (Pastef, no acrónimo em francês).
“Apelo solenemente ao Presidente da República e à ministra da Justiça, que têm o poder de activar mecanismos que não ponham em causa a separação de poderes e que sejam coerentes com os direitos cívicos individuais, garantidos e protegidos pelos instrumentos internacionais dos direitos humanos”, acrescentou, segundo a Lusa.