Mais de uma centena de médicos marchou pacificamente, protegida por escolta policial, pelas ruas da cidade da Beira em apoio à greve da classe profissional, que dura desde 10 de Julho.
No entanto, durante a manifestação, avisaram que não vão recuar perante alegadas ameaças até que as suas reivindicações sejam satisfeitas.
Os manifestantes, que partiram da Rotunda do Goto e desaguaram na Praça da Independência, protestavam contra uma alegada falta de resposta do Governo ao acordo assumido com a Associação Médica de Moçambique (AMM) em Dezembro de 2022. Acusaram o ministro da Saúde, Armindo Tiago, de falta de sensibilidade e comunicação pela causa.
Contudo, o delegado da Associação Médica de Moçambique em Sofala, Leonel Andela, diz que há falta de sensibilidade em torno do assunto. Fala inclusive de distanciamento e falta de comunicação do Governo.
“Obviamente que para termos um Serviço Nacional de Saúde funcional é necessário que os funcionários da Saúde tenham condições de trabalho e salários condignos”, frisou.