O comando-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM) emitiu 14 proibições impostas aos agentes no uso das redes sociais, como a exposição desnecessária, em foto ou vídeo, com uniforme, fazendo danças eróticas ou em poses sexuais.
Num documento, consultado hoje pela Lusa, a direção da PRM refere que os polícias “devem abster-se ao máximo” de adotar condutas que choquem com as referidas 14 situações.
Além dos casos já referidos, são vedados aos membros da corporação comportamentos que ponham em causa a sua personalidade, idoneidade pessoal e profissional nas redes sociais.
Não devem “postar” todos os eventos relacionados com a PRM, publicar fotos que mostrem armamento, brasão, fardamento, viaturas ou equipamento de proteção, divulgar informações operativas, bem como prestar informações político-partidária ou depreciativas a órgãos públicos, autoridades e demais individualidades do Estado.
Ficam ainda proibidos de publicar e partilhar notícias não confirmadas e falsas, bem como desabafos e ataques verbais a familiares, amigos, conhecidos, colegas e personalidades.
O Comando Geral da PRM exige que os agentes deixem de partilhar vídeos, áudios e fotografias que atentem contra pessoas que se encontrem em contextos de atuação das autoridades e de partilhar episódios violentos e obscenos.
Os polícias ficam também proibidos de partilhar informação que incita ao preconceito e ao conflito ou que possa denegrir a imagem de alguém ou de uma instituição.
A ordem do Comando Geral da PRM avança que as diretivas devem ser difundidas através das aulas cívico e patrióticas ministradas aos agentes e resulta da preocupação da instituição com a conduta de “alguns polícias”, “uniformizados e em poses que indiciam libertinagem, através das plataformas digitais”.