Moçambique continua a registar um elevado número de casos de malária devido aos desafios existentes no saneamento do meio, calamidades naturais e acesso às medidas de prevenção, diagnóstico e tratamento atempado desta doença.
O facto foi anunciado há momentos pelo Primeiro-Ministro, Adriano Maleiane, na cerimónia do Dia Mundial de Luta Contra a Malária que decorre sob o lema “Zero Malária – É tempo de Investir, Inovar e Implementar”.
Segundo Maleiane, em 2022 registou-se um cumulativo de cerca de 12 milhões de casos de malária contra mais de 10 milhões em 2021, o que leva a considerar esta doença como um dos maiores problemas de saúde pública no nosso país.
“Para conter a propagação da malária, o Governo tem implementado várias acções de prevenção, com destaque para a introdução de redes mosquiteiras de nova geração, distribuídas nas consultas pré-natais e nas comunidades”, disse.
Referiu-se ainda à pulverização intra-domiciliária, usando insecticidas cientificamente validados e a administração de medicamentos na prevenção da malária.
“Estas e outras acções estão a contribuir para a redução da taxa de letalidade da malária, apesar de prevalecer ainda um número elevado de casos. Em 2022, a taxa foi de 1,3 por 100 mil habitantes contra 1,5 em 2021”, salientou o dirigente.
De acordo com Maleiane, a prevalência de casos de malária necessita de uma reflexão mais profunda sobre as acções a implementar e ao reforço de modo a acabar com esta doença, para fazer jus ao lema escolhido para o presente ano.
