Carmelita Namashulua reconheceu que o ministério que dirige está a ser alvo de críticas, que vão desde a qualidade de ensino, passando pela corrupção, entre outros males.
“Estamos sob muita pressão em relação à qualidade do nosso sistema de educação. Vezes sem conta, questiona-se a qualidade dos nossos professores, a qualidade dos nossos materiais didácticos, as competências dos nossos alunos e a falta de infra-estruturas”, reconheceu Namashulua, para quem “essas situações colocam aos gestores, a todos níveis, desafios enormes que exigem uma elevada capacidade criativa e proactiva na resolução desses problemas”.
Reconheceu também a prevalência de desafios no sector, sobretudo no que diz respeito às desistências e reprovações, cujos índices são mais acentuados no ensino primário, atingindo uma média nacional de 6,2 por cento, com a província de Nampula a liderar a lista.
Namashulua aproveitou a ocasião para advertir que não vai tolerar a corrupção no sector, sobretudo os casos de fraude académica, “Seremos implacáveis com funcionários que se envolvem em casos de fraude académica”, disse a dirigente.
A ministra da Educação e Desenvolvimento Humano fez estes pronunciamentos durante o sétimo Conselho Coordenador da instituição, que decorre em Gondola, província de Manica, de 10 a 11 de Agosto de 2022.