Os centros de acolhimento de Metuge, em Cabo Delgado, que recebem os cidadãos deslocados devido ao terrorismo, registam um aumento de entradas, devido aos novos ataques dos terroristas.
Em entrevista a Rádio Moçambique, os responsáveis dos centros de acolhimento de Ntokota e Tratara, Wazir Momade e Fin ha Amade, respectivamente, disseram que o número de cidadãos que procuram locais seguros não pára de aumentar, e numa altura em que os centros de acolhimento não têm condições para satisfazer a demanda.
A Organização Internacional das Migrações estima o número de deslocados da nova vaga de ataques em Cabo Delgado em 12.000. As autoridades de Nampula dizem carecer de meios para prestar uma assistência adequada.
Nos últimos dias, a província de Nampula tem vindo a registar um aumento de cidadãos chegados de Cabo Delgado, em fuga dos ataques terroristas. Os distritos de Eráti, Memba, Nacaroa, Meconta e Nampula-cidade são os que mais pessoas deslocadas recebem.
O delegado provincial do Instituto Nacional de Gestão e Redução de Desastres (INGD), Alberto Armando, disse à DW África que não dispõe ainda do número exato dos refugiados novos em Nampula, apesar da monitorização nos locais de entrada.
A preocupação prioritária é velar para que os refugiados tenham abrigo, diz o delegado. À chegada é constatado se têm familiares na região, para os quais, e caso positivos, são depois encaminhados.
Alberto Armando diz que, para já, não há necessidade da criação de um centro transitório para acolher os deslocados. Além de que “em Corane [o primeiro e maior centro de deslocados internos] temos espaço para quem estiver interessado”, disse. Alguns deslocados contaram à DW África que não têm abrigo e passam fome.
Alberto Armando diz ainda que, neste momento, o governo não tem muitas condições para prestar assistência humanitária.
Em Nampula, além dos deslocados de ataques terroristas, as autoridades governamentais e parceiros também assistem mais de 680 mil pessoas afetadas pelas calamidades e pelos ciclones Ana e Gombe.
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