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Projecto de BRT terá financiamento de 250 milhões de dólares do Banco Mundial

Seis anos depois de ter fracassado a implementação do Bus Rapid Transit (BRT), que previa faixas exclusivas para autocarros de transportes públicos, a iniciativa vai ser resgatada. De acordo com o jornal O País, a Agência Metropolitana de Transportes de Maputo (AMTM) avançou que as obras poderão começar em 2023, sendo que, em 2024, o projecto poderá entrar em funcionamento.

Trata-se de uma iniciativa que prevê a criação de faixas exclusivas para autocarros articulados de transporte público como forma de garantir maior mobilidade na região metropolitana de Maputo.

O Bus Rapid Transit (BRT) remonta a 2014, ano em que os moçambicanos ouviram, pela primeira vez, falar no projecto, tendo sido, também nesse ano, apresentado o Estudo de Viabilidade e as rotas futuras.

De acordo com a apresentação conhecida na altura, a primeira rota partiria da Praça dos Trabalhadores, na baixa da capital, usando a Avenida Guerra Popular, passando pela Avenida Acordos de Lusaka até à Praça dos Heróis, depois pela Avenida das FPLM até à Praça dos Combatentes, tomando a Julius Nyerere até à Praça de Magoanine.

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Esta linha teria uma ramificação, que iria da baixa de Maputo e tomaria a Eduardo Mondlane até à zona do Museu. Nessas rotas, seriam alocados 78 autocarros articulados, veículos maiores dos que circulam normalmente em Maputo, com 160 lugares cada.

A segunda linha partiria também da baixa, seguindo pela Avenida de Moçambique até Zimpeto. Para esta linha, estavam previstos 120 autocarros, igualmente com 160 lugares cada.

Agora, a AMT garante haver fundos para executar este megaprojecto de mobilidade urbana através de uma doação do Banco Mundial no valor de 250 milhões de dólares.

Questionado para quando os munícipes das duas cidades irão usufruir deste projecto, Armando Bembele, administrador técnico da Agência Metropolitana de Transportes, prevê que as obras se iniciem em 2023, com a população a, “provavelmente, desfrutar do BRT em 2024”.