Apopulação dos distritos de Moatize e Marara, na província de Tete, passará a ter mais disponibilidade de água ao longo deste ano, segundo garantia dada há dias pela vice-ministra das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos (MOPHRH), Cecília Chamutota, durante a visita efectuada a esta parcela do País.
Para o efeito, encontra-se na fase de implementação, em Moatize, um projecto financiado pelo Banco Mundial em cerca de 35 milhões de dólares, que compreende duas fases, sendo que a primeira, já executada, consistiu na abertura de 35 furos com impacto orçamental de um milhão e duzentos mil dólares, e abrangeu, segundo o Notícias, Moatize e cidade de Tete.
A segunda fase está, neste momento, em 40% de execução, que contempla a construção da tubagem adutora com 32km de extensão, orçada em cerca de 9,5 milhões de dólares.
De acordo com a vice-ministra, será implementado o projecto de reabilitação da estação de tratamento de água, construção de dois novos centros distribuidores e o melhoramento de outros dois já existentes.
Cecília Chamutota disse ainda que se vai investir na construção de mais 150km de rede de distribuição, na cidade de Moatize, que vai incluir zonas de medição de caudal, uma componente importante para o controlo das perdas de produção.
“Em termos de prazos de execução, para a fase em curso, acreditamos que, até finais deste ano, o trabalho estará concluído. A outra parte do projecto estará finalizada em 2024”, previu.
Cecília Chamutota espera que o projecto contribua para o aumento do volume de água produzida em Moatize, passando dos actuais 12 mil metros cúbicos para 24 mil, enquanto ao nível da cidade de Tete se vai incrementar a disponibilidade deste recurso dos actuais 44 mil metros cúbicos por dia para 59 mil.
“Isto significa que cerca de 106 mil pessoas terão acesso adicional à água, para além da fiabilidade, qualidade e aumento de horas do seu fornecimento”, congratulou.