Um total de 19 cidadãos ruandeses refugiados em Moçambique foram repatriados para o seu país de origem, Ruanda, num processo de repatriamento voluntário, volvidos perto de 30 anos depois do genocidio de Ruanda de 1994.
O processo tem o patrocínio da Embaixada do Ruanda em Maputo, que garante ser um processo voluntário.
O repatriamento ocorre numa altura em que Moçambique conta com o apoio ruandês no combate ao terrorismo em Cabo Delgado.
Também crescem relatos de perseguição acidadãos ruandeses no país.
Imanirabaruta Israeli um dos repatriados acredita, no entanto, não haver motivos para receios de perseguição no regresso e a vontade de querer contribuir para o desenvolvimento do seu país falou mais alto.
A Embaixada do Ruanda em Maputo assume as despesas de regresso dos ruandeses ao abrigo de um programa de reintegração dos refugiados.
O regresso é voluntário e as autoridades esperam receber mais pessoas interessadas em retomar às origens, afiançou Ilda Matlombe , representante da Embaixada do Ruanda em Moçambique.
Dados fornecidos pela representação diplomática de Kigali em Maputo apontam para cerca de seis mil refugiados da em Moçambique.