A mineração ilegal destruiu nos últimos 5 anos mais de 600 quilómetros de rios em terras indígenas na amazónia brasileira, segundo um estudo divulgado na quarta-feira pela ONG Greenpeace.
A mineração ilegal no país sul-americano devastou no período 632 quilómetros de rios em territórios das comunidades indígenas Mundurukú e Sai Cinza, no estado amazónico do Pará.
Até 2016, havia apenas 26,6 quilómetros de rios impactados nessas terras indígenas, ou seja, nos últimos cinco anos, houve um aumento de 2.278% na extensão de rios destruídos dentro dos territórios Munduruku e Sai Cinza.
A ONG também destacou que durante a investigação foram descobertas 16 pistas de voo clandestinas utilizadas por mineradores ilegais.
Para os pesquisadores responsáveis, “o discurso do governo [liderado pelo Presidente brasileiro, Jair] Bolsonaro e o desmonte da legislação socioambiental impactaram a expansão da mineração ilegal”.