Os enfermeiros dos hospitais primários de Luanda estão em greve. Exigem o cumprimento das promessas feitas pela entidade patronal, que são de melhorar as condições sociais dos técnicos e também das unidades sanitárias.
Depois de quase dois anos de discussão sem consenso com a entidade patronal, o governo da província de Luanda, os técnicos de enfermagem dos hospitais primários da capital angolana decidiram paralisar os trabalhos. O caderno reivindicativo não é respondido desde fevereiro de 2020, segundo o Sindicato dos Técnicos de Enfermagem.
Na segunda-feira (20), duas semanas após a greve dos médicos levantada no fim de semana. No Hospital do Talatona, somente os enfermeiros escaldados para trabalhar estavam no local. As consultas externas estão encerradas, pois é suportada pelos enfermeiros. O mesmo cenário vive-se no Hospital Materno Infantil do Kilamba Kiaxi. Vários pacientes foram forçados a regressar porque não havia técnicos para os atender.
O delegado da greve dos enfermeiros no Kilamba Kiaxi, Elísio Magalhães, disse que até a próxima sexta-feira, 24 de dezembro, os técnicos vão trabalhar apenas para os bancos de urgências.