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Coreia do Sul recusou aderir a boicote diplomático aos Jogos Olímpicos de Pequim

O Presidente da Coreia do Sul afirmou hoje, em Sydney, que não vai aderir ao boicote diplomático dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, destacando a necessidade de uma cooperação contínua com a China.

Estes incluem a venda de armamento à Austrália, no valor de cerca de 636 milhões de euros.

Seul vai continuar a promover uma região livre e aberta no Pacífico, mas, ao mesmo tempo, ter em conta o papel da China na tentativa de trazer a paz à península coreana, indicou.

A Coreia do Sul quer manter boas relações com Pequim, sublinhou o chefe de Estado sul-coreano, acrescentando que não ter planos para aderir ao boicote diplomático dos Estados Unidos e da Austrália, ao qual se juntaram o Reino Unido e o Canadá.

Estes quatro países vão enviar atletas, mas não responsáveis, decisão criticada pela China, que advertiu já estes países que “vão pagar o preço por esta jogada errada”.

O apelo ao boicote foi feito em defesa dos direitos humanos, nomeadamente da minoria uigure em Xinjiang e o declínio das liberdades em Hong Kong.

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Entretanto, em Seul, o ministro das Finanças sul-coreano, Hong Nam-ki, anunciou que o país quer aderir ao Acordo global e progressivo de parceria transpacífica (CPTPP).

Numa reunião com membros do executivo, Hong indicou que o Governo quer reforçar a posição do país em termos de comércio e investimento, de acordo com a agência noticiosa sul-coreana Yonhap.