Cerca de dois mil prisioneiros palestinos foram libertados no âmbito de uma troca de prisioneiros, conforme um acordo de cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos da América.
Este evento significativo teve lugar na Cisjordânia ocupada e na Faixa de Gaza, onde os libertados foram calorosamente recebidos por familiares emocionados e apoiantes, que empunhavam bandeiras palestinianas.
A libertação dos prisioneiros surge após o grupo Hamas ter entregue os últimos 20 reféns vivos, capturados durante os ataques de 7 de Outubro de 2023, que deram início a um novo ciclo de violência na região. No entendimento do acordo, Israel comprometeu-se a libertar 250 palestinos condenados por homicídio e outros crimes graves, além de 1.700 detidos desde o início do conflito, incluindo 22 menores e os corpos de 360 militantes.
De acordo com fontes palestinas, 154 dos libertados foram deportados para o Egipto, suscitando discussões sobre o futuro destes indivíduos. Havia ainda uma enorme expectativa em torno da libertação de um dos líderes mais proeminentes do povo palestino, Abdallah Al-Barghouti, condenado a 67 penas de prisão perpétua. Este acontecimento representa um marco nas negociações em curso e nas dinâmicas da relação entre as partes envolvidas no conflito.