Encarregados de educação saíram às ruas de Ndalatando para protestar contra a falta de vagas escolares para os filhos. As autoridades têm “fé” que a situação vai melhorar com os esforços do Governo.
A falta de vagas nas escolas públicas do ensino primário e secundário da cidade de Ndalatando, província angolana do Kwanza Norte, motivou no princípio da tarde da segunda feira (16.08) protestos dos encarregados de educação. Na sua maioria eram mulheres que tencionava matricular os seus filhos, mas viram os seus objetivos frustrados devido a falta de vagas.
A marcha espontânea teve um percurso de mais de um quilómetro, que começou na escola primária número 8, no bairro Tiro aos Pratos, e percorreu várias ruas da cidade, passando pelo palácio do governador provincial e terminou em frente ao gabinete provincial da educação, onde protestaram por mais de duas horas.
A manifestação acontece dias depois de o instituto técnico de saúde de Ndalatando, Arminda Faria, ter também registado um alvoroço dos candidatos a unidade escolar, que tomaram de assalto o interior da escola. A ação culminou com a agressão física do seu diretor geral, Manize Kutesama, e com a morte de uma candidata.
Face à exiguidade das vagas e para garantir o maior grau de lisura, as escolas da província apostaram numa nova filosofia de trabalho que é a da aleatoriedade por meio da rifa.