Quem o diz é o Chefe de Estado moçambicano que, na terça-feira (17.08), defendeu ainda que o “extremismo violento” é “uma ameaça à paz regional”. Nyusi falava na 41.ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da SADC.
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, defendeu, na terça-feira (17.08), que a intervenção militar contra os grupos armados em Cabo Delgado deve ser complementada com projetos de desenvolvimento social e económico, visando a eliminação das causas que favorecem o “extremismo violento”.
“Estamos cientes da necessidade de complementar essas intervenções militares com o apoio humanitário imediato e investimento no desenvolvimento a médio e longo prazos”, afirmou o Presidente moçambicano, em declarações na 41.ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), que se realiza, na terça-feira (17.08), na cidade de Lilongwe, capital do Malawi.
Filipe Nyusi apontou igualmente a prevenção e sensibilização dos cidadãos da SADC contra o extremismo violento, observando que este fenómeno é uma ameaça à paz e segurança regional.
“A paz e segurança constituem um dos alicerces do processo de integração regional” visando “propiciar a promoção da cooperação e desenvolvimento social para o progresso e bem-estar dos povos”, destacou Filipe Nyusi.