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Falta de requisitos ditou a rejeição de 12 ex-guerrilheiros da RENAMO na PRM

Falta de requisitos leva Governo moçambicano a rejeitar a integração de 12 antigos guerrilheiros do principal partido da oposição na Polícia da República de Moçambique (PRM), disse o líder do partido, Ossufo Momade.

O líder da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) declarou e na quarta-feira (18.08): “Nós temos 35 guerrilheiros que vão ser integrados nas forças de proteção de altas individualidades [uma unidade da PRM], mas antes de irem para lá, há uma inspeção que é feita e quando fizeram a inspeção, 12 ficaram de fora e outros já seguiram”.

Ossufo Momade falava à margem de um evento partidário, realizado na cidade da Beira, capital da província de Sofala, centro do país.

O dirigente avançou que a RENAMO está a selecionar antigos guerrilheiros para integração na polícia que possam substituir os que foram devolvidos por falta de qualificações.

“Neste momento, estamos a fazer uma nova seleção de outros oficiais, para que possam fazer parte do grupo”, afirmou.

A integração de antigos guerrilheiros da RENAMO na PRM faz parte do processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) previsto no Acordo de Paz e Reconciliação Nacional assinado entre o Governo e a RENAMO, a 6 de agosto de 2019.

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Os antigos guerrilheiros que serão integrados na polícia serão afetos à segurança da liderança e instalações da RENAMO, mas fazendo parte da orgânica da PRM.

Na semana passada, o principal partido da oposição acusou o Governo de atrasar a integração do referido grupo, recordando que a operação faz parte de uma das cláusulas do Acordo de Paz e Reconciliação Nacional.

No âmbito do DDR, 2.307 ex-combatentes da RENAMO já foram para casa, de uma meta de cerca de cinco mil antigos guerrilheiros.