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Terrorismo e roubos nos cajuais está a afetar a produção de caju em Cabo Delgado

O terrorismo está a afetar a produção, o processamento e a exportação da cultura do caju em Cabo Delgado, no norte de Moçambique. Produtores apontam roubos nos cajuais como outro grande entrave à produção da castanha.

A província de Cabo Delgado é a segunda maior produtora de castanha de caju em Moçambique. Mas o abandono de alguns produtores nos distritos do norte devido ao terrorismo pode prejudicar esta posição, uma vez que já está a ter um impacto negativo na produção, processamento e exportação da cultura.

“Processávamos cerca de três mil toneladas e a maior quantidade da castanha de caju vinha do norte de Cabo Delgado, dos distritos de Mueda, Nangade. Agora, por causa dos homens armados, fica difícil comprar castanha naquela zona. Já não recebemos castanhas daqueles distritos”, contou Francisco Bihale representante da Korosho, uma empresa que exporta castanha para a Ásia e para a Europa.

O governo da província reconheceu os efeitos adversos do terrorismo em Cabo Delgado na balança nacional da produção da castanha de caju, que durante a campanha 2020/2021 foi de 145 mil toneladas.

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